Pesquisa aponta que faltam políticas públicas de assistência às famílias de crianças e adolescentes de rua
Ao todo são 1.575 crianças e adolescentes em situação de rua em Fortaleza, os dados são da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR). O perfil de violação de direitos ao qual estes jovens estão expostos consiste exatamente na própria situação de moradia de rua, uso de drogas, exploração do trabalho infantil e sexual.
Porém, não basta somente saber quantos são, é importante também averiguar o por quê estão ali, qual é a situação familiar, que tipo de droga usa, se já foi atendido ou não por um órgão que presta serviço de assistência social, se é menino ou menina, criança ou adolescente. A ´Pesquisa Anual sobre a Vivência de Crianças e Adolescentes em Situação de Moradia nas Ruas de Fortaleza- 2010´, feita pelaq Equipe Interinstitucional de Abordagem Rua, detalha este perfil.
"Com esses dados conseguimos visualizar as reais necessidades desse grupo e cobrar políticas públicas mais eficazes da gestão municipal", afirmou o coordenador da equipe Interinstitucional de Abordagem de Rua, Manoel Torquato.
A pesquisa mostrou que dos 191 meninos e meninas pesquisados, exatos 44% estão na rua por conta do ambiente familiar desconfortável, ou seja, violência e até mesmo condições sub-humanas de moradia.
"Isso demonstra a falta de assistência familiar por parte do governo. As politicas públicas neste sentido ainda estão muito aquém", disse Torquato.
Além disso, para os educadores sociais que trabalham na busca ativa desses cidadãos na Capital, o número de crianças e adolescentes em situação de rua é muito superior a 1.575, pelo menos é o que afirmaram na tarde de ontem, no auditório da Câmara Municipal.
Torquato disse que a pesquisa buscou traçar um perfil qualitativo das crianças e adolescentes moradores de rua da Capital. Bem como provocar políticas públicas que venham a solucionar de uma vez por todas a situação de moradia de rua vivenciada por crianças e adolescentes na cidade de Fortaleza.
Além de buscarem uma maior participação no orçamento público para crianças e adolescentes e discutir a execução deste pela Gestão Municipal, para o melhor desenvolvimento dos programas sociais.
A pesquisa mostrou também, que dos 191 pesquisados, 33,9% estão no Centro da cidade, 46,9% em terminais, 15,2% na orla e 4% na comunidade.
O representante da Secretaria dos Direitos Humanos de Fortaleza (SDH), Demitri Nóbrega Cruz, informou que com relação à assistência às famílias, existe um projeto no órgão que se chama ´Famílias Defensoras´, o qual aplica bolsa para os familiares e faz a construção do diálogo entre estes, as crianças e adolescentes em situação de rua.
THAYS LAVORREPÓRTER
Ao todo são 1.575 crianças e adolescentes em situação de rua em Fortaleza, os dados são da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR). O perfil de violação de direitos ao qual estes jovens estão expostos consiste exatamente na própria situação de moradia de rua, uso de drogas, exploração do trabalho infantil e sexual.
Porém, não basta somente saber quantos são, é importante também averiguar o por quê estão ali, qual é a situação familiar, que tipo de droga usa, se já foi atendido ou não por um órgão que presta serviço de assistência social, se é menino ou menina, criança ou adolescente. A ´Pesquisa Anual sobre a Vivência de Crianças e Adolescentes em Situação de Moradia nas Ruas de Fortaleza- 2010´, feita pelaq Equipe Interinstitucional de Abordagem Rua, detalha este perfil.
"Com esses dados conseguimos visualizar as reais necessidades desse grupo e cobrar políticas públicas mais eficazes da gestão municipal", afirmou o coordenador da equipe Interinstitucional de Abordagem de Rua, Manoel Torquato.
A pesquisa mostrou que dos 191 meninos e meninas pesquisados, exatos 44% estão na rua por conta do ambiente familiar desconfortável, ou seja, violência e até mesmo condições sub-humanas de moradia.
"Isso demonstra a falta de assistência familiar por parte do governo. As politicas públicas neste sentido ainda estão muito aquém", disse Torquato.
Além disso, para os educadores sociais que trabalham na busca ativa desses cidadãos na Capital, o número de crianças e adolescentes em situação de rua é muito superior a 1.575, pelo menos é o que afirmaram na tarde de ontem, no auditório da Câmara Municipal.
Torquato disse que a pesquisa buscou traçar um perfil qualitativo das crianças e adolescentes moradores de rua da Capital. Bem como provocar políticas públicas que venham a solucionar de uma vez por todas a situação de moradia de rua vivenciada por crianças e adolescentes na cidade de Fortaleza.
Além de buscarem uma maior participação no orçamento público para crianças e adolescentes e discutir a execução deste pela Gestão Municipal, para o melhor desenvolvimento dos programas sociais.
A pesquisa mostrou também, que dos 191 pesquisados, 33,9% estão no Centro da cidade, 46,9% em terminais, 15,2% na orla e 4% na comunidade.
O representante da Secretaria dos Direitos Humanos de Fortaleza (SDH), Demitri Nóbrega Cruz, informou que com relação à assistência às famílias, existe um projeto no órgão que se chama ´Famílias Defensoras´, o qual aplica bolsa para os familiares e faz a construção do diálogo entre estes, as crianças e adolescentes em situação de rua.
THAYS LAVORREPÓRTER
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